Usina de Calda


Usina de Calda

Usina de Calda Pronta – UCP
Calda Pronta – CP
Calda Pronta Concentrada – CPC

Usina de Calda Pronta - UCP
Definição:

O conceito da Usina de Calda Pronta – UCP, é de uma unidade estática, com um ou mais tanques para armazenar a calda, dois incorporadores para processar a diluição dos ativos químicos individualmente, possibilitando a abertura das moléculas diretamente na água, conexões, bombas elétricas usadas para a movimentação de líquidos, seja para a diluição, como para a movimentação programada da calda dentro dos tanques, bem como para a transferência da calda para a unidade que vai transportar para o campo e abastecer os pulverizadores. Também faz parte da Usina de calda um quadro de comando e uma unidade de IHM onde se faz o acionamento dos motores, bem como se programa, o tempo de agitação da calda dentro dos tanques, no período em que ela estiver armazenada na sede da fazenda.

Justificativa Técnica

O projeto UCP, surgiu para atender aqueles produtores que buscam melhorar o processo de abastecimento do pulverizador, otimizar a mão de obra, melhorar as condições ambientais de trabalho, eliminar o transporte de embalagens de defensivos para a área de trabalho, aumentar o rendimento operacional dos pulverizadores e principalmente melhorar a qualidade da calda e erros durante o fracionamento e adição de produtos.


Calda Pronta Normal - CP
Conceito:

   Calda Pronta ou CP, é uma calda onde ativos químicos estão na mesma concentração da calda que está sendo pulverizada no campo. Surgiu nas usinas de açúcar e foi muito usada para atender a demanda no tempo em que os pulverizadores eram rebocados e a área pulverizada no dia era relativamente pequena. 
   A CP, apresenta baixa autonomia o que se torna necessário o transporte de grandes volumes, cerca de 15.000 litros ou mais. Constatamos, in loco, em diversas propriedades visitadas que o transporte de grandes volumes de calda em tanques cilíndricos apresenta um problema muito difícil de solucionar que são os diferentes gradientes de concentração dentro do tanque quando se usa formulações em pó molhável. O problema da qualidade da calda em tanques grandes e cilíndricos, também está relacionado com a presença de cantos vivos nas extremidades dos mesmos. Resumindo, constatamos que estes dois fatores, o volume e o formato do tanque são determinantes da qualidade da calda, independente do sistema de agitação utilizado.  
   Reconhecemos que a CP, apesar da pequena autonomia, encontra mercado entre aqueles produtores que utilizam de taxas de aplicação reduzida como 30/35 litros de calda por hectare e cuja sede fique num raio até 10 km da área cultivada, bem como em propriedades onde a área pulverizada diária seja relativamente pequena.
Considerando a necessidade de apresentar uma solução para o problema da qualidade da calda sem afetar o volume, nós desenvolvemos o tanque modulado, onde vamos agregando um ao lado do outro e podemos transportar grandes volumes sem afetar a qualidade.
    Destaca-se nesta imagem o formato do tanque modular. Com o auxílio de uma bomba em cada tanque que injeta o líquido na parte inferior do mesmo através de um defletor, o líquido circula no interior do mesmo, mantendo uma excelente qualidade. No caso, o equipamento está sobre um caminhão para o transporte, mas dá para perceber que o mesmo é montado sobre a carroceria do mesmo sendo de fácil remoção nos períodos de entre safra, ou no caso de caminhão alugado.

Calda Pronta Concentrada - CPC;
Conceito:

   A CPC, ou Calda Pronta Concentrada é uma nova tecnologia desenvolvida por nós da Solomaq em 2007, e que vem ao longo dos anos sofrendo melhorias no seu conceito, bem como na performance dos equipamentos que fazem parte do projeto. Portanto, é uma tecnologia bem experimentada, genuinamente Brasileira, usada em diversas propriedades brasileiras por médios e grandes produtores. Diferentemente da CP a CPC, como o próprio nome a define é concentrada a diferentes níveis a depender da necessidade diária de trabalho. O conceito da CPC é uma pré-diluição dos ativos químicos que pode ser realizada na Usina de Calda ou no próprio equipamento de abastecimento do pulverizador que nós denominamos PREMIX.
   Para melhor compreensão, a CPC é como a calda aplicada na aviação agrícola, só que no caso, a mesma sofre uma segunda diluição no momento de ser transferida para o pulverizador para ser ajustada a taxa de aplicação usada naquela determinada área. A CPC, é como se juntássemos diversos ativos químicos em um só, acrescentando uma certa quantidade de água. Na prática, se define a área que será pulverizada e se separa todos os produtos que serão aplicados naquela área e se elabora uma calda com volume suficiente para a sua cobertura, caso a capacidade do, ou dos tanques do equipamento de CPC, não seja suficiente para cobrir toda a área, se refaz a calda que pode ser na sede da fazenda ou no campo, quando as condições e o modelo do equipamento possibilitam. 
   A elaboração desta calda, como já falamos, pode ser diretamente no PREMIX, ou na Usina de Calda. Vamos a um exemplo hipotético: imaginemos que temos que pulverizar uma área de 300 hectares e o nosso equipamento que pode ter vários tanques, tem apenas um tanque de 3000 litros. Separa-se os produtos que serão aplicados na área e se dilui na água elaborando-se, com estes produtos, 3000 litros de CPC, ou seja, se dividirmos o volume de CPC pela área teremos 10 litros de CPC por hectare, como se fosse uma aplicação aérea, mas na verdade é uma aplicação terrestre onde as taxas de aplicação são bem maiores. Imaginemos também, que o nosso pulverizador tem um tanque de 3000 litros e vai operar com uma taxa de 100 litros por hectare, logo a sua autonomia será (3000/100), 30 hectares. Nesse caso, transfere-se 300 litros de CPC para o tanque do pulverizador (30 X 10) e completa-se com água.


 

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